Com o avançar da tecnologia
Depois do homem brincar de ser Deus
A compaixão em imensa fadiga
Olhe pra trás e veja no que deu
Não deu em nada
Nossas vidas cada vez mais controladas
Muitas conquistas e nunca saciadas
Tem tanta gente que mata
Por querer demais, quer demais
Grandes ladrões estão à solta
A gente cala uma revolta
Passam por cima da gente
E o silêncio incomoda,
Se entoca dentro do ser que não sabe o que sente
Verde e amarelo, negro ou branco
Não importa qual a cor
Sei que todos somos humanos
Diga-me qual é a sua dor
É a mesma dor do dia-a-dia
Dia adiando qualquer cor
O cenário pra mim é preto e branco
E a agonia me segue aonde vou
Sou mais um guerreiro
E a minha fé não tem cor
A todos os mitos acreditados
Todas as crenças do passado
Porque não agimos como seres pensantes
Mentes inoperantes
Mentes controladas por satélites milionários
Superfaturados por salafrários
Que deixam seus lixos espalhados
Enquanto seres massacrados vivem na miséria
Entre a esmola e a batalha, eles tentam acreditar
Que a esperança é possível
Cabe a cada um de nós estender as mãos e lutar