Por que estou perdido assim
Sem este pedaço que um dia eu partilhei?
Não obstante do que eu quis
Lhe quis como metade e fração a me completar
Admirei aquilo que foi um constante carma
E aprendi a me acostumar
Imperfeição constante que o pretérito infeliz perfeito quis pra si i
Que assim como em um motim
Quis se arrancar do meu peito
Mas se já não fosse perfeito
Admirar seus defeitos
Perfeitamente eu quis
E o indicativo não é mais presente
E o presente que eu quero já não me pertence mais
Real e incisivo é aquilo que um dia foi motivo pra sonhar
Duas retas que se cruzam em constante infinito aqui i
E o sonho não é real
Mas tudo é tão normal assim
Imperfeição constante que o pretérito infeliz perfeito pra si quis
Duas retas que se cruzam em constante infinito aqui e ali
E o sonho não é real
Mas tudo é tão normal assim e aqui