Há quantos anos espero por essa revolução
Os gritos que ecoam no ar, as vozes e faces a se exaltar
Chamam meu nome, clamando apenas por paz e pão
É pouco demais para dar
Me torno o profeta de um novo lugar
Aos cidadãos, plena liberdade
Direitos iguais em qualquer cidade
Ninguém roubará a tua propriedade
Tudo depende de nós!
No poder, quem poderá prever?
O discurso e a imagem, a clara mensagem
Da farsa e da decepção por vir
No poder, quem poderá deter?
Um desvio de rota, a dor na derrota
Sinais de uma velha história a se repetir
A propaganda distorce: o que era mentira é real
Ameaças, revoltas e conspirações
Uni-vos! Lutai com vossos corações
Seguem-se novas conquistas
Não há mais divisa entre o bem e o mal
Que seja feita a minha vontade
Na terra ou no céu, haverá piedade?
Ao pecador, brutal penitência
Ao agitador, fatal inocência
Num mundo tão surdo, um grito isolado
Jamais irá se ouvir
Refrão
No poder, quem vai interceder?
Entre guerras e fome, a luta consome
Os feitos dos grandes heróis vão ficar
No poder, quem vai aparecer?
Como um líder sincero, num ato honesto
Dizer que ainda é tempo de recomeçar