Eu vivo sempre levado, numa inspiração, sempre de punho armado ,com o meu violão, e na cabeça a
certeza, de poder retornar, ao meu sertão, minha origem, tenho orgulho em falar
Ô ouôo oo oooo, ouo eiee ouoo oooo.
Vou descrever em palavras, como é meu lugar, tem uma praça no centro, e uma igreja pra orar,
e mais em baixo a lagoa, fonte de inspiração, que deu seu nome a fazenda, em sua fundação.
Ô ouôo oo oooo, ouo eiee ouoo oooo.
Veio uma india morena, com o olhar de farol, que fugiu da sua tribo com o índio piancó, e na fazenda
a lagoa nova, ela veio marcar, dando seu nome a cidade, de onde hoje é meu lugar.
Ô ouôo oo oooo, ouo eiee ouoo oooo.
Cidadezinha do nordeste, no final do sertão, com onze mil habitantes, mas de fã um milhão,
Vou terminando essa história da minha terra querida, do meu torrão da minha origem, de minha
Manaíra
Ô ouôo oo oooo, ouo eiee ouoo oooo.