Eu não sou chiclete
Bombom ou tabet, meu bem
Se pensas que fui pouquinho
E até fomos devagarinho, estás aquém
Da minha realidade evidente
Não és meu proprietário, que eu já fiz patente
Eu acho que é tão notório
A música que passa no meu reportório
Mas afinal não é
Não és, não és
Não és ninguém
Não sou, não sou mais tua refém
Não! Não é pra ser, não vai mais ser, não quero mais
Então ADEUS!
Eu não vou dar estrilho
Vai-te embora andarilho, já te disse!
Não quero dar mais cana
E dar novela à vizinhança, que chatice
Não te vou dar umar satisfatório
Um sorriso genuíno, só no teu velório
Eu podia dizer que estou contente
Se não fugir de ti, vou ficar demente, ou se calhar já estou
Não és, não és
Não és ninguém
Não sou, não sou mais tua refém
Não! Não é pra ser, não vai mais ser, não quero mais
Então ADEUS!
Eu não sou chiclete, bombom ou tablet!
Eu não sou chiclete, bombom ou tablet!
Eu não sou chiclete, bom bom bom bom
Não és, não és, não és ninguém
Não és, não és, não és ninguém
Não és, não és
Não és ninguém
Não sou, não sou mais tua refém
Não és, não és
Não és ninguém
Não sou, não sou mais tua refém
Não! Não é pra ser, não vai mais ser, não quero mais
Então ADEUS!