Em pleno tempo moderno ficou feio, meu parceiro
Não vale tanto o dinheiro em meio a tal pandemia
Brotou no lado oriental e se alastrou pelo mundo
E até mesmo nestes fundos a praga fez moradia
Não tem classe protegida, todo mundo “virou gente”
Desde o fraco até o valente com esse bicho esmoreceu
O mate que antes rodava passando de mão em mão
Agora é mais solidão: cada um cevando o seu
E assim me acho: em cativeiro
Dê-lhe guitarra pra espantar essa maleza
Em cativeiro, sentindo as penas
E vendo a vida na força da natureza
E assim me acho: em cativeiro
Dê-lhe guitarra pra espantar essa maleza
Em cativeiro, sentindo as penas
E vendo a vida na força da natureza
Tá virando patuscada essa tal de “gripezinha”
Uns achavam que nem vinha, mas num repente chegou
E afastou avô do neto, fechou toda a produção
Correndo de mão em mão o mundo inteiro estancou
Há quem ache patacoada, há quem ande amedrontado
E eu ando igual abobado “sem sabê o quê acreditá”
Assim me viro cantando trancado dentro do rancho
Nas “internete” um carancho vagando de lar em lar
E sigo firme: em cativeiro
Baile e rodeio é o que eu mais quero tocar
Em cativeiro sigo ensaiando
Só esperando essa brabeza passar
E sigo firme: em cativeiro
Baile e rodeio é o que eu mais quero tocar
Em cativeiro sigo ensaiando
Só esperando essa brabeza passar
Se antes tinha um emprego, agora ando por conta
Boletos de ponta a ponta, sedentarismo e ansiedade
Vivendo igual passarinho num cativeiro trancado
Que canta desconsolado clamando por liberdade
E assim me acho: em cativeiro
Dê-lhe guitarra pra espantar essa maleza
Em cativeiro, sentindo as penas
E vendo a vida na força da natureza
E sigo firme: em cativeiro
Baile e rodeio é o que eu mais quero tocar
Em cativeiro sigo ensaiando
Só esperando essa brabeza passar
Só esperando essa brabeza passar
Nas “internete” vagando de lar em lar