Tom: F
Introdução: F#
C#7
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F#
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Sou grito do quero-quero no alto de uma coxilha
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Sou herança das batalhas da epopéia F#arroupilha
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Sou rangido de carreta atravessando picadas
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Sou o próprio carreteiro êra boi, êra boiada
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Êra êra boi brasino êra êra boi pitanga
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Boi Fumaça, jaguaré, olha a canga...
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Sou velha cambona preta dependurada nos tentos
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Sou o chapéu do domador tapeado de contra o vento
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Sou rancho de pau-a-pique à beira de uma estrada
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Onde descansa o tropeiro pra seguir sua jornada
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Sou a cor verde do pampa nas manhãs de primavera
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Sou cacimba de água pura nos fundos de uma tapera
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Sou lua, sou céu, sou terra sou planta que alguém plantou
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Sou a própria natureza que o patrão velho criou