Tom: A
Introdução: A A7M C#m Em A Bm7 E B7 A
A F#m
Quando abanco minha silhueta em frente ao galpão posteiro
C#m7 D
E miro os olhos campeiros na direção da mangueira
Bm7 C#m7
O vento frio corta o rosto sopra varrendo as planuras
D E7
Mostrando verdades cruas que ganhei aqui no posto
F#m7 E
O mate me dá razão pra recordar o passado
D E7
Tantos momentos sagrados que tive nesse rincão
F#m7 E
Pois o mouro me entendia quando no lombo eu pulava
D E7
Cumprindo a lida machaça no arrebol dos meus dias
A C#7 D C#
Me falta força nos braços pra tocar adiante a lida
F#m D
Sinto esvair-me a vida que amparou os meus laços
Bm A C#7 F#m
Pra quem domou nostalgias neste rancho solidão
B7 E
Só os do coração conseguem ver alegrias
D A E7 A
Só os olhos do coração conseguem tem alegrias.
A F#m
O ovelheiro ainda late – parece anunciar alguém
C#m7 D
Há tempos não vem ninguém – a estância virou saudade
Bm7 C#m7
Avisto o velho galpão – parceiro desde a infância
D E7
E o que sobrou na distância são quadras de solidão
F#m7 E
Sinto findar o meu tempo, mas não ficarei pra semente
D E7
Confio na minha gente, não vou restar ao relento
F#m E
Aqui o destino é outro: Me deixem num campo firme
D E7
Pra um dia eu rebrotar livre feito uma alma de potro