Tom: G
Introdução:
G D7
Fizemos a última viagem
G
Foi lá pro sertão de Goiás.
D7
Foi eu e o Chico Mineiro
G
também foi um capataz.
C
Viajemo muitos dia
D7 G
pra chegar em Ouro Fino
E7 Am
aonde nós passemo a noite
D7 G
numa festa do Divino.
D7
A festa estava tão boa
G
mas antes não tivesse ido
D7
o Chico foi baleado
G
por um homem desconhecido.
C
Larguei de comprar boiada.
D7 G
Mataram meu companheiro.
E7 Am
Acabou-se o som da viola,
D7 G
acabou-se o Chico Mineiro.
D7
Depois daquela tragédia
G
fiquei mais aborrecido.
D7
Não sabia da nossa amizade
G
porque nós dois era unido.
C
Quando vi seus documento
D7 G
me cortou o coração
E7 Am
de sabê que o Chico Mineiro
D7 G
era meu legítimo irmão.
G D G
Nesta longa estrada da vida,
D
vou correndo não posso parar.
C G
Na esperança de ser campeão,
D G G7
alcançando o primeiro lugar. (x2)
C
Mas o tempo secou minha estrada
D G
e o cansaço me dominou,
D
minhas vistas se escureceram
C D G
e o final da corrida chegou.
G D G
Este é o exemplo da vida,
C G
Nós devemos ser o que somos,
D G G7
ter aquilo que bem merecer.
tablatura feito por: thiago silva cruz
G
Toda vez que eu viajava
D
Pela estrada de Ouro Fino
De longe eu avistava
G
A figura de um menino
Que corria abrir a porteira
D
Depois vinha me pedindo
Toque o berrante seu moço
G
Que é pra eu ficar ouvindo
C
Quando a boiada passava
D
E a poeira ia baixando
Eu jogava uma moeda
G
Ele saia pulando
Obrigado boiadeiro
D
Que Deus vá lhe acompanhando
Por este sertão afora
G D G C G D G D
Meu berrante ia tocando
G
No caminho desta vida
D
Muito espinho eu encontrei
Mas nenhum caso mais triste
G
Do que este eu passei
Na minha viagem de volta
D
Qualquer coisa eu cismei
Vendo a porteira fechada
G
O menino não avistei
C
Apeei do meu cavalo
D
Num ranchinho à beira chão
Vi uma mulher chorando
G
Quis saber qual a razão
Boiadeiro veio tarde
D
Veja a cruz no estradão
Quem matou o meu filhinho
G D G C G D G D
Foi um boi sem coração
G
Lá pra banda de Ouro Fino
D
Levando gado selvagem
Quando passo na porteira
G
Até vejo a sua imagem
O seu rangido tão triste
D
Mais parece uma mensagem
Daquele rosto trigueiro
G
desejando boa viagem
C
A cruzinha do estradão
D
Do meu pensamento não sai
Eu já fiz um juramento
G
Que não esqueço jamais
Nem que o meu gado estoure
D
Que eu precise ir atrás
Nesse pedaço de chão
G D G C G D G DFim:G
Berrante eu não toco mais