Tom: G
Introdução: G Em7 D G Am Bm G
G
Ana era morena de olhos verdes
D7
Cabelos negros cor de carvão
Manoel morria de amores por ela
G
Que já tinha outro em seu coração.
O noivo de ana era um jovem rico
G7 C
Manoel não passava de simples pintor
G
Pois o destino provava mais tarde
D7
Que o moço rico era um grande covarde
Bm Am G
E não merecia seu grande amor.
G
O olhar tão lindo da moça bonita
D7
Por mal incurável perdeu a luz
A negra sorte roubou-lhe a visão
G
Jogando em seu ombro uma pesada cruz.
Manoel pensou em saber da notícia
G7 C
Embora sabendo que ela não lhe quis
G
Vou doar meus olhos com todo prazer
D7
E tudo que tenho e posso fazer
Bm Am G
Pra que ela ainda volte a ser feliz.
G
Depois de um ano de triste martírio
D7
Da cruz pesada que ela carregou
Além da cegueira e espera terrível
G
Do noivo covarde que lhe abandonou.
Ana foi chamada ao banco de olhos
G7 C
Alguém havia doado os seus
G
Ela imaginava naquele transplante
D7
De ser alguém que me ame bastante
Bm Am G
Pra dar um presente que ganhou de Deus
G
Parentes e amigos rodeavam seu leito
D7
Naquele momento da grande emoção
Estava ansiosa para ver o nome
G
De quem lhe devolvia de novo a visão.
Pensava que fosse talvez o seu noivo
G7 C
E ao ler o nome Manoel, o pintor
G
Seus pranto caíram pois só lhe restava
D7
Chorar com os olhos de quem adorava
Bm Am G
Daquele que sempre negou seu amor.