Tom: E
Introdução:
Em
Nos dizeres do Ceceu,
Que seu mango era ateu,
Am
Só a lua que era santa.
B7
Quando um urco renegado,
A Ceceu desaforado,
Em E7
Gineteava de tamanca.
Am
Com maleva na maneia,
Esperando a lua cheia
Em
Pra fazer esta façanha.
B7
Nas tamancas oitavado,
O Seseu encurujado,
Em E7
Se lambia numa canha.
Am
Quando logo anoiteceu,
Foi que disse o Dom Ceceu,
Em
Que a lua se tardou.
B7
Enfrenando este duelo,
O seu último martelo,
Em E7
Foi num gole que tomou.
Am
Assoviando o boi barroso,
Com seu lenço já ceboso,
Em
E um nó de maragato.
B7
Assim foi ao depacito,
Com tragadas no seu rito,
Em
Pois gaúcho era o mulato.
(Int.)
Em
O tordilho ronconeiro,
Que por mau e caborteiro,
Am
Era troncho de uma orelha.
B7
E o maula corcoveando,
Já saiu esparramado,
Em E7
O bruxismo da gadelha.
Am
Numa toca de coruja,
O tordilho cara suja,
Em
Foi então que se perdeu.
B7
Ecoava este barulho,
Tilintando o pedregulho,
Em
Das tamancas do Ceceu.
Am
Quando logo anoiteceu,
Foi que disse o Dom Ceceu,
Em
Que a lua se tardou.
B7
Enfrenando este duelo,
O seu último martelo,
Em E7
Foi num gole que tomou.
Am
Assoviando o boi barroso,
Com seu lenço já ceboso,
Em
E um nó de maragato.
B7
Assim foi ao depacito,
Com tragadas no seu rito,
Em
Pois gaúcho era o mulato.