Tom: D
Introdução:
D G A D
Um coração hospitaleiro deve ser aberto
D G A D
E a grande cicatriz no peito é de homem inteiro.
G A Bm
Teve na boca a palavra, nas mãos calçadeira,
G A D
Que andar junto aos pés do Homem é coisa cimeira.
A D F#m Bm
Foi assim Armelim.
G A D
Ainda que estranho, era o nome de um homem honrado.
A D F#m Bm
Armelim não tem fim
G A D
Há nomes tão fortes que a morte só leva emprestado.
G A D
E severo quando ser severo, é ser-se acertado.
G A D
Tão reto que um fio de prumo fica embaraçado.
G A Bm
Deu aos seus braços a forma de quem abriga,
G A D
Deu o seu lugar a todos, menos à fadiga.
G A
Vestiu os pés de toda a vila,
F#m Bm
Mas vestiu também o chão
G A D
Com essas grandes pegadas do seu coração.
A D F#m Bm
Foi assim Armelim.
G A D
Ainda que estranho, era o nome de um homem honrado.
A D F#m Bm
Armelim não tem fim
G A D
Há nomes tão fortes que a morte só leva emprestado.
Solo
G A Bm
Ele só tinha um sobrenome mas bem o dizia
G A
Quando alguém lhe perguntava a quem ele servia.
G A
Chegou-me esse nome por sangue materno,
F#m Bm
mas também pela opção
G A D
de ir pelas mesmas pegadas que aquele coração.
A D F#m Bm
Foi assim Armelim.
G A D
Ainda que estranho, era o nome de um homem honrado.
A D F#m Bm
Armelim não tem fim
G A D
Há nomes tão fortes que a morte só leva emprestado.