Na grama do aterro sob o céu
Torcendo pro sol permanecer
Pois aquela sombra que passou
Deixou só tristeza e cicatrizes
Não podem ser dias felizes
Se a flor tiver que se esconder
Tem que preservar essa semente
Pra poder plantar e escolher
Pr'aquele que pensa diferente
Ter o seu direito de dizer
Pra ninguém mais chorar de novo
Pra ninguém mais chorar de novo
Pra ninguém mais chorar de novo
E o sol sempre nascer
Junto à fogueirinha de papel
Com alguns amigos reunidos
Recordando as canções do Gil
Numa tarde fresca de domingo
Enquanto a vida for seguindo
E houver história pra escrever
Vamos defender até o fim
O nosso direito de colher
E aquele que brota diferente
Ter o seu direito de viver
Pra ninguém mais chorar de novo
Pra ninguém mais chorar de novo
Pra ninguém mais chorar de novo
E o sol sempre nascer