Invernos não são mornos,
são vermelhos na carne,
são ferozes no abate.
Invernos não são santos,
sempre haverá qualquer coisa
de pecado nos olhos nus,
nas árvores despidas,
nos ombros curvados
Nas roupas distraídas e pesadas,
nas dores corrompidas e desavisadas,
Sempre haverá um inverno, uma poda
um inferno de olhos vermelhos implorando 2X
um azul de céu, qualquer coisa de mar
(Repete-se a harmonia na segunda parte da música)
Invernos não são prantos