Não tenho a verdade escrita
Como o livro da vida
Mas as linhas traçadas
Na palma da mão
Será que é ficção
Alguém na calçada
Erguendo-lhe a mão
Pedindo daí-me o que comer
É estranho a maneira
De você vencer
Ou por uma razão sobrevier
Diante da demagogia
De quem dizia
Não se entregar
A burguesia
Com essa até
De revolucionar
Mais eu não sei imitar
A história é de vocês
Ou a religião seria o princípio, meio e fim.