A chuva desce lá do céu como se fosse véu de água corre o chão
Dando de beber a fauna, lava nossa alma e rega a plantação
Sobre o solo ela corre segue seu destino em direção ao mar
Evapora novamente pois o ciclo da vida não pode parar
A chuva sempre foi tão boa, hoje nem garoa já nos cai tão bem
Poluindo nosso ar a chuva vai ficar ácida também
Corroendo as encostas totalmente expostas cheias de erosão
Leva o barro e lixo aos rios que sujos dão enchentes não dão mais vazão
Oh homem, riqueza tem também seu preço que é justamente o seu avesso,
O desabrigo, a morte, a fome
Oh homem, não vê que a chuva também chora, é deus que aos prantos te implora perceber
Que dinheiro não se come
Oh homem, riqueza tem também seu preço que é justamente o seu avesso,
O desabrigo, a morte, a fome
Oh homem, não vê que a chuva também chora, é deus que aos prantos te implora
Perceber que dinheiro não se come
Que dinheiro não se come