A bolha baila
e brinca bela
e transparente espelha
lutres e vitrais
E sobe e pirilampa
e tonta
leva a imagem côncava
que se desfaz
Da flor, do trânsito, da ladeira
o circo, a torres, a pêra
a bicicleta
o rio
A(add9)
um fio
Suave a bolha então desliza
frágil
a qualquer brisa
que o acaso conduz
Tão logo o seu pequeno instante
perde o tom brilhante
se desmancha a luz