Tono: E
Introducción: E B7 E
E B7
A tropa vinha estendida pastando no corredor
E
Eu empurrava a culatra também fazia o fiador
B7
Num bagual gordo e delgado arisco e corcoveador
E
Que se assustava da estaca e da sombra do maneador
B7
É braba a vida dum taura que só trabalha de peão
E
Nisso uma lebre dispara debaixo dum macegão
Meu pingo só deu um coice
B7
escondendo a cara nas mãos
E
Saiu sacudindo o toso e cravou o focinho no chão
A E A
(Tentiei levantar no freio mas era tarde demais
B7 E B7 E
Eu via uma poeira fina formando nuvens pra trás
A E A
Berrando se foi a cerca e cruzou pro lado de lá
B7 E B7 E
Parecia uma tormenta cruzando em Massambará)
B7
Se enganchava nas esporas sobre a volta do pescoço
E
Cortando couro com pêlo e tirando lascas de osso
B7
Naquele inferno danado bombiei pro meu cebolão
E
Regulava quatro e pico numa tarde de verão
/ (Tentiei levantar no freio ...)
B7
/Senti a força do vento me arrancando dos arreios
E
E aquele bicho parecia que ia se rasgar no meio
B7
Deixei manso e de confiança montaria de patrão
Pois honro o nome que carrego
E
me orgulho de ser peão/
(Tentiei levantar no freio ...)