Tono: A
Introducción:
A7
O chuvisqueiro da tarde, se foi virando aguaceiro
Dm
Entrou a noite encardida, nas nuvens de pêlo osco
A7
Galopeadita garoa, encharca o poncho campeiro
Dm D7G#7(#11)
Pingam águas de sombreiros, nestes mangaços de agosto
Gm A7 D7G#7(#11)
A solidão toma conta, e aperta a chuva guasqueada
Gm A7
Para alumbrar madrugadas, nenhuma nesga de lua
Dm A7
Não se vê uma estrela nua, vir se enfeitar nas aguadas
D
Meu pingo fareja estrada, jogo o freio e as cordas cruas
A7
(E então tu surge solita, como a flor do pajonal
D
Como uma estrela bagual que é ninho, pão e candeeiro
Em7 A7
E o meu gateado assustado, que facilita e se nega
Em7 A7 Dm
Nem faz causo das macegas, só pra bombear teu luzeiro)
A7
Apressa o trote o cavalo, com ganas de galopear
Dm
Não há como sofrenar o queixos de um coração
A7
O amarguear do galpão, já sinto adoçando a alma
Dm D7G#7(#11)
E a tormenta só se acalma junto as estrelas de chão
Gm A7 D7G#7(#11)
Amanhã se o vento muda, se vão as nuvens a lo léu
Gm A7
Voltam as estrelas do céu clareando passos e ranchos
Dm A7
Mas tu que embaixo das quinchas vistes crescer as melenas
D
Segue templando morena, a raça bugra dos campos
( )
Em7 A7 Bb C D7M
Nem faz causo das macegas, só pra bombear teu luzeiro