Descendo a ladeira da São Francisco
A esquerda da casa de Nono
Sempre que passava eu notava
Sentado ali o presente leitor
Ele acenava silencioso
No rosto um sorriso pleno
Me correspondia orgulhoso
De óculos, o sábio sereno
Hoje eu passo pela rua
E vejo varanda vazia
Sinto falta de sua presença
Calma continua preenchia
Adão que já era encanto
Ampliou seus horizontes
Agora fica sua lembrança
De outros leitores virou conto