Eu não careço de laços forçados
E quando encontro uma flor
Deixo que ela enraíze à vontade
No solo do meu amor.
Não me contenta comer enlatados
Só sabe quem já provou
Respiro o ar dos não recomendados
E me dedico a me expor.
Se as vezes corro do prazo e não caso
Mas, entro no cobertor
É só pra não parecer muito raso
O meu mergulho no amor.
Não prometo chegar
Com garantias na mão
Pois, posso me atrasar
E ferir teu coração.
Mesmo a cidade conhece o caminho
E cresce como ela quer
É como um filho na porta do ninho
Pode cair se quiser.
Então, não peça pra fazer o jogo
De quem não sabe perder
Quer me ajudar com a casca do ovo
Pra me forçar a crescer.