Deste estupor reluto em despertar
O caos escorre lento, e eu atento
Somente a contemplar
Sem luz no fim de um túnel
Sem saída
Se existe um talvez
Até a próxima vez
Se o dissabor agudo se tornar
Obliterando o intento e eu invento
Que um novo lugar
Faz jus enfim, à trama distorcida
Se existe um talvez
Até a proxima vez.
Quanto tempo dediquei
A este culto febril
Ao jardim da minha vida
E meu sol não saiu
Só que eu perdi o botão de desliga
E eu não tô segurando o rojão
Eu só queria uma gota de sonho
Nesse mar de oclusão
Já que não posso curar a ferida
E eu não tenho melhor opção
Eu só queria um sopro de vida
Nessa desilusão
Quanto tempo dediquei